Classificação Fiscal de Mercadorias: Guia Completo para 2026

Pessoa verificando o correto lançamento das informações no TradeControl

A classificação fiscal no Brasil é muito mais do que identificar um produto: ela é o alicerce da tributação das empresas.

Com a Reforma Tributária em andamento, regras como as do GTIN estão mais rigorosas e a precisão na nota fiscal nunca foi tão importante. Nesse contexto, acertar a combinação de NCM, CST e classTrib deixa de ser apenas uma obrigação do dia a dia para se tornar uma necessidade vital para o negócio.

Esse conjunto de dados é fundamental para calcular impostos corretamente e cumprir a lei hoje, e será ainda mais crucial para guiar as empresas durante a transição para os novos tributos IBS e CBS, garantindo conformidade tanto no presente quanto no futuro.

A classificação fiscal de mercadorias é o processo técnico de analisar as características de um produto — como composição, material, finalidade e tecnologia — para atribuir a ele um código numérico padronizado. No Brasil, esse código é a NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), composta por oito dígitos e baseada no Sistema Harmonizado (SH) internacional.

Esse processo funciona como uma minuciosa investigação: ao cruzar as especificações do item com as regras e notas do Sistema Harmonizado, chega-se ao código de oito dígitos que o representa. Este código será a identidade fiscal do produto, utilizada em todas as operações de compra, venda, importação, exportação e na emissão de documentos fiscais.

Por que a classificação correta é fundamental?

A NCM correta é decisiva porque define:

  • Os tributos aplicáveis (Imposto de Importação, IPI, PIS, COFINS, ICMS e, futuramente, as alíquotas do IBS e da CBS).
  • O tratamento aduaneiro e o controle estatístico pela Receita Federal.
  • A necessidade de autorizações de órgãos como Anvisa, Inmetro ou Vigiagro.
  • A regularidade fiscal da empresa, evitando multas, retenção de mercadorias e custos extras.

A responsabilidade pela classificação é sempre do contribuinte, que deve conhecer bem seu produto e as regras. Em caso de dúvida persistente, é possível consultar a Receita Federal.

A chave está na combinação: NCM, CST e classTrib

Porém, a NCM é apenas a primeira peça. Seu impacto completo só é alcançado quando integrada a outros dois códigos cruciais:

  • A CST (Código de Situação Tributária): Define o tratamento da operação (se há isenção, tributação integral, substituição tributária, etc.).
  • A cclassTrib (Classificação Tributária): Especifica o enquadramento do produto dentro das regras vigentes, sendo vital para validações na Nota Fiscal Eletrônica, quer saber mais sobre cClassTrib

Essa combinação de informações (NCM + CST + classTrib) é o que sustenta, de fato, a tributação precisa. Erros em qualquer um desses campos podem levar a notas rejeitadas, recolhimento incorreto de impostos, perda de benefícios e autuações.

O que muda com a Reforma Tributária?

A Reforma aumenta a exigência sobre esses dados. Uma das mudanças práticas mais imediatas é a obrigatoriedade do GTIN (código de barras global) para produtos de NCMs que se beneficiam de alíquotas reduzidas do IBS/CBS, como alimentos básicos, medicamentos, dispositivos médicos e insumos agropecuários.
O GTIN deve ser informado nos campos específicos da NF-e e é validado automaticamente pelos sistemas fiscais. Produtos sem código devem indicar “SEM GTIN”. Essa exigência vincula diretamente a identificação do item no mercado (GTIN) à sua classificação fiscal (NCM) e ao seu benefício tributário.

Quais os riscos de errar a classificação?

Um erro na NCM, que consequentemente compromete a CST e a classTrib, desencadeia uma série de problemas:

  1. Tributação incorreta e diferenças a pagar.
  2. Rejeição de documentos fiscais e bloqueios em sistemas.
  3. Retenção de mercadorias em operações de comércio exterior.
  4. Inconsistências contábeis e fiscais.
  5. Aplicação de multas que podem chegar a 1% do valor aduaneiro (em importações), além de juros e correção.

Uma prioridade que só aumenta

A Reforma Tributária torna o sistema mais integrado e, por isso, mais dependente da precisão dos dados. A classificação fiscal deixa de ser uma tarefa burocrática para se tornar um pilar estratégico de conformidade. Garantir a correta combinação entre NCM, CST, cClassTrib e, quando aplicável, o GTIN, é a forma mais eficaz de navegar com segurança pela transição para o IBS e a CBS, evitando custos extras e garantindo a regularidade do negócio.

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